Para este culto de Missões Estrangeiras queremos lembrar a igreja as palavras de Cristo e levar a reflexão sobre qual a função de todo discípulo.
Se nos atentarmos à Grande Comissão o imperativo de Cristo em Mateus 28.19 não é o “ir”, mas o “fazer discípulos”.
O Brasil, só se torna um Celeiro das Nações quando entendemos essa máxima: Apenas “ir” não é o suficiente, mas “batizar” e “ensinar” nisso está o “fazei discípulos.”
Para este mês de Missões Estrangeira é que missões volte a ser tarefa de toda igreja para isso é preciso preparo.
Para sermos um bom celeiro é preciso não somente seguir a Jesus, mas aprender Dele e com Ele. O texto de Mateus com ênfase no “…fazei discípulos (…), batizando-os (…)” nos
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo;Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que euestou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
mostra a preocupação que Ele tinha sobre a ação do cristão. Significa tomar a nossa cruz com o objetivo de testemunhar de Cristo a outros, obedecer a Palavra, e isso pode custar dinheiro, nossa reputação e pode até vir a custar nossa vida. Significa viver em humildade, compaixão e amor pelas pessoas. Será que realmente estamos preparados para o “fazer”?
A mensagem de Jesus na Grande Comissão foi bem compreendida pelos cristãos da igreja primitiva eles não buscavam bênçãos e vantagens imediatas, não havia um “consumismo evangélico” pela busca do prazer, riqueza ou status.
Podemos concluir então que o “fazer” tem tudo a ver com ensino e aprendizado bíblico e amadurecimento da fé como pensa o reverendo Marcos R. Lima da Igreja Metodista no Brasil no trecho a seguir:
“Atualmente, a própria compreensão do que seja “discipulado” demonstra esse fato. Para boa parte da Igreja Evangélica brasileira, discipulado é algo necessariamente distante da Escola Dominical, dos estudos bíblicos e outros espaços de reflexão cristã. Ignora-se que discípulo, no sentido bíblico, é o mesmo que estudante, aprendiz. Em alguns meios, discipulado é quase um “adestramento” em que o “discípulo” não é levado a refletir e amadurecer na fé. Antes, torna-se dependente tanto doutrinária quanto emocionalmente de seu “discipulador”. Este, por sua vez, através de um “evangeliquês” vazio e repetitivo, obriga seus discípulos e discípulas a decorarem versículos e chavões que os orientem a uma prática moralista e a um fundamentalismo religioso que beira ou, mesmo, ultrapassa os limites do fanatismo.
Quando nossa Igreja nos motiva a fazer discípulos e discípulas de Cristo, devemos recordar que, na tradição metodista e protestante em geral, o espaço privilegiado do discipulado cristão é a Escola Dominical. Ao lado desta, encontra- se o estudo bíblico-pastoral e outros momentos de partilha e aprofundamento que conduzem a comunidade cristã à reflexão e à maturidade da fé. Portanto, convém resgatar o velho lema: “Cada metodista, um/a aluno/a da Escola Dominical.”